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Derrota no dérbi com atuações muito abaixo da crítica e total falta de leitura do treinador
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4 meses atrásem

O jogo era importante, era dérbi, era jogo de erro mínimo e acerto total e só assim o Guarani deixaria o gramado com um resultado positivo jogando na casa do adversário e sem a presença da sua Torcida. Esse cenário foi desenhado por todos nós durante toda a semana, mas não foi o que se viu dentro de campo. O Guarani errou de mais, acertou de menos, pecou, falhou e deixou o campo derrotado.
Dentro de campo o time começou a perder a partida na escalação. Mesmo contando com o lateral esquerdo Thallyson regularizado e pronto pra jogar já pela segunda partida seguida, o técnico Roberto Fonseca insistiu no improviso e levou a campo o jovem Bruno Souza improvisado, enredo preparado pra um desastre, e realmente foi. Bota na caderneta do treinador! O Guarani entrou em campo com Kléver; Lenon, Ferreira, Luiz Gustavo e Bruno Souza; Deivid, Brunno Lima, Ricardinho e Davó; Vitor Feijão e Michel Douglas.
Erro zero também significa acerto nas poucas chances de gol que surgirem e o Guarani não conseguiu, até teve a oportunidade de abrir o placar aos 10 minutos quando Deivid recebeu lançamento de Bruno Souza dentro da pequena área, cara a cara com o goleiro, mas o volante Bugrino não conseguiu tocar a bola pra dentro do gol, desviou sem deixar ela cair, mas tocou pela linha de fundo, raspando a trave direita de Ivan. 10 minutos de jogo, era a chance de abrir o placar e mudar a história do dérbi e o Guarani.
Apesar do bola lançamento nesta cobrança de falta, o Guarani sofria pela má atuação de Bruno Souza, o grande erro na escalação de Roberto Fonseca.
O primeiro e real susto veio quando o time até estava bem em campo, aos 14 minutos. Cobrança de falta pela esquerda e Roger subiu pra desviar de cabeça, a bola entrou, mas o atacante adversário estava impedido e o auxiliar marcou, o árbitro confirmou e a jogada foi invalidada.
Aos 30 minutos Vitor Feijão por muito pouco, não marcou um golaço. Ele cobrou uma falta de muito longe, quase do meio de campo e por pouco não jogou a bola no ângulo esquerdo de Ivan que não alcançaria, mas a bola saiu raspando o travessão, pela linha de fundo.
O adversário , sabendo da improvisação, só jogava por ali e por lá criou várias chances de marcar ainda na primeira etapa, pra sorte do Bugre faltou capricho. Até que aos 32 minutos veio outra falha e ela foi fatal pro Guarani.
Cobrança de lateral e a bola foi lançada nas costas de Luiz Gustavo, o improvisado Bruno Souza não estava na marcação e coube ao zagueiro dar o bote, ele não conseguiu, tomou um corte na linha de fundo já dentro da grande área, a bola foi cruzada pra trás e Matheus Vargas conseguiu marcar batendo sem marcação, pro fundo do gol. O Guarani pagava o preço do erro de seu treinador e saia atrás do placar no dérbi. Mas também é preciso destacar que uma defesa não pode ser surpreendida e tomar bola nas costas em cobrança de lateral, lance no qual sequer impedimento pode ser marcado, a infantilidade e o péssimo posicionamento do Guarani pelo lado esquerdo da sua defesa custaram caro ao time.
E o desenho do jogo não mudava, o Bugre criava pouco, as atuações de Bruno Souza e Matheus Davó eram decepcionantes, Ricardinho não conseguia, mesmo jogando com liberdade, dar sequência nos passes no meio de campo e armava um contra ataque atrás do outro pro adversário.
Antes é preciso frisar a conivência do árbitro Anderson Daronco que mesmo à sua frente, deixou de punir jogadores do adversário com cartões em lances até com a bola parada. E assim o árbitro também não viu que uma bola disputada na grande área quicou e voltou na mão do zagueiro, seria pênalti, mas não dá pra cobrar porque o lance foi muito tumultuado e tinha muita gente à sua frente.
Todo mundo viu, menos o treinador do Guarani, que o mapa da mina estava na lateral esquerda Bugrina, a expectativa era pra que ele corrigisse isso já no intervalo do jogo, sacando ou deslocando Bruno Souza para a direita e colocando Thallyson no time, mas não, Roberto Fonseca não conseguiu ler o obvio, até não errou ao tirar de campo o improvisado Brunno Lima que jogava como volante e colocar Bady, afinal o time não conseguia segurar a bola e armar jogadas, só vivia de chutões, mas a primeira correção tinha que ser na marcação pelo lado esquerdo. Resultado, o adversário só jogava por ali e continuou criando oportunidades para ampliar o placar.
No meio, ao menos no reinício, Bady não conseguia segurar a bola, Matheus Davó que jogava com a camisa 10 não conseguia definir uma jogada sequer e Michel Douglas era obrigado a deixar a grande área para buscar bola no meio de campo. Mas coube a Bady a principal chance, aos 08 minutos ele cobrou um escanteio pela esquerda, a cobrança saiu fechada, seria gol olímpico, mas o goleiro conseguiu dar um tapa e evitar que a bola entrasse.
Aos poucos o time foi se reequilibrando e até passou a dominar o jogo, mas o lado esquerdo continuava dando calafrios no Torcedor Bugrino e foi por lá que por pouco não surgiu o segundo gol. Aos 13 minutos, pela direita do ataque, outro cruzamento para a grande área, a defesa do Guarani falhou toda e a bola atravessou toda a extensão, caindo no pé de Marquinhos, dentro da grande área, livre,, com espaço ele dominou a bola na cara de Klever e bateu colocado buscando o canto esquerdo, mas o goleiro Bugrino fez um verdadeiro milagre e salvou o time de tomar o segundo gol.
Só ai alguém avisou Roberto Fonseca que Thallyson estava no banco de reservas (as câmeras flagraram o treinador perdido perguntando quem colocar em campo durante a partida) e aos 15 minutos, depois de tanto sofrimento ele viu o obvio, tirou Bruno Souza, manteve um Lenon improdutivo em campo e colocou Thallyson, ufa, finalmente o Guarani se livrou do erro do técnico.
Mas na primeira jogada logo após a mudança quase sai o segundo gol novamente. Roger pega um rebote na entrada da grande área e bate cruzado pro gol, pela direita, a bola passou por Klever, mas pra sorte do Bugre Lenon conseguiu afastar o perigo já dentro da pequena área.
Com a entrada de Thallyson o Guarani melhorou muito, com mais marcação pelo setor e forte saída de bola pro ataque, o Torcedor criou esperanças de um resultado melhor. O jogo ficou aberto, o gol poderia sair a qualquer momento pra qualquer um dos lados. Aos 23 minutos o gol do Guarani foi dado como certo, mas o goleiro conseguiu fazer um milagre quando Bady ficou com a bola na entrada da grande área pela direita e bateu bem, buscando o canto esquerdo. Ivan voou pra bola e espalmou pra escanteio, fazendo seu milagre no jogo.
Fonseca mexeu pela terceira vez, sacou o volante Deivid que sentiu câimbra e colocou Felipe Amorim em seu lugar, pronto, foi a última mexida e o time que ficaria mais exposto, em tese teria mais criatividade e poderio ofensivo. Se o lado esquerdo custou ao Guarani a derrota, também foi a principal esperança, depois da entrada de Thallyson, Vitor Feijão finalmente apareceu pro jogo, ele e o lateral tabelaram, Feijão sairia dentro da grande área pra marcar, mas a zaga apareceu fazendo o corte. Na cobrança de escanteio, aos 33 minutos, Bady outra vez cobra fechado e Ivan teve que se virar pra evitar novamente o gol olímpico.
Aos 35 minutos outra jogada pela esquerda e Feijão recebeu o lançamento, fez a jogada individual e cruzou para a pequena área, Michel Douglas passou da bola, já dentro da pequena área e o Guarani perdeu a chance do empate. Acuado em campo, restou a bola parada ao adversário e aos 38 minutos, de longe, Diego Renan cobrou uma falta, a bola passou pela barreira e Klever estava atento, fazendo firme defesa.
Kléver alias, seria responsável por mais um susto antes do final da partida. Aos 41 minutos Ricardinho recuou a bola pro goleiro Bugrino que furou e viu ela passar, mas ele se recuperou no lance e conseguiu recuperar a bola antes da chegada de Roger.
Quando se esperava intensidade do Guarani, com um adversário que tinha três jogadores sentindo câimbras em campo e não podendo mais mexer no time, o que se viu foi um time completamente incapaz de armar uma jogada ofensiva e nem mesmo os sete minutos dados de acréscimo possibilitaram ao Bugre ao menos o empate.
Final de jogo no Chiqueiro, mais uma derrota em dérbi pra ser muito sentida pelo Torcedor Bugrino. É incrível, mas o Guarani desaprendeu a jogar essa partida e coleciona resultados ruins seguidos. Desta vez pagou feio pela falta de capacidade de leitura de um treinador que teve todos os avisos do mundo durante a semana, mas preferiu optar pela escalação de um jovem prata da casa improvisado na lateral, mesmo tendo um bom jogador e da posição à sua disposição. Além disso, Roberto Fonseca precisa aprender que Matheus Davó não é e nem será o armador de jogadas do time, pelo contrário, ele pode ser um bom finalizador, mas armador, jamais.
O dérbi acabou, a gente perdeu, a decepção é imensa e agora o campeonato do Bugre é apenas pra se livrar do rebaixamento, resta saber se finalmente o treinador enxergará o obvio, ou se o Guarani terá que perder mais muitos jogos para que ele aprenda que improvisos só são aceitos quando não há opção para a posição. Errou demais o Sr Roberto, errou de mais o Guarani e quem pagará p preço será o Torcedor Bugrino.
Antes de encerrar, quero dizer que o discurso adversário de que jogamos com a alma, absolutamente não foi visto dentro de campo. Jogaram preparados para a cagada que Roberto Fonseca confirmou ao levar o time titular a campo e só. Realmente o Guarani atual é irreconhecível em matéria de dérbi, e olha que até não tanto tempo assim, o time ficou 21 naos sem perder um dérbi como visitante.
Foi lamentável!
Marcos Ortiz

A volta da Capa do Gigante
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Próxima Partida – 22/11 21:30
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