Duas derrotas seguidas custam o cargo de Claudinei Oliveira
A decisão foi anunciada nesta tarde pelo Guarani FC, após comandar a equipe por sete partidas, fazer toda a transição e preparação entre o Campeonato Paulista e a Série B que demorou mais de 40 dias, indicar e receber atletas de sua confiança, Claudinei Oliveira foi demitido e não comanda mais a equipe.
A saída do treinador já era esperada desde a decisão do presidente do CA, André Marconatto, de não permitir que sua entrevista coletiva fosse realizada após a partida.
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Sem conseguir pontuar nos dois jogos iniciais, acumulando 1 vitória, 3 empates e 3 derrotas, e sob fortes protestos do Torcedor após a partida contra a Chapecoense, o treinador, que não conseguiu montar um time competitivo nas rodadas iniciais, foi demitido. Sob seu comando o Guarani marcou apenas 5 gols e sofreu 8.
Com o treinador, deixam o clube seus dois auxiliares técnicos, Anderson Zanela e Felipe Oliveira.
Opinião:
A saída de Claudinei Oliveira não é surpresa, ele cavou isso ao apostar na manutenção do time titular que estreou muito mal na Série B em Goiânia, mas ela também expõe problemas que precisam ser definidos no Brinco de Ouro urgentemente.
O tempo da decisão foi errado, o clube teve um período mais que suficiente para analisar o trabalho do técnico, seus conceitos de jogo e treinamentos, poderia ter feito isso antes do início da Série B e ter dado tempo a um novo profissional para que arrumasse a casa e, por que não, participasse da remontagem do elenco Bugrino.
O primeiro escudo de dirigentes sempre será o treinador, a verdade é que, desde que assumiu a presidência do CA há pouco mais de um ano, quem assumir já será o quarto treinador a passar pela gestão de André Marconatto, e a média de permanência é curta.
Antes de Claudinei Oliveira, Bruno Pivetti comandou a equipe por 6 jogos na Série B, substituído por Umberto Louzer, de passagem mais longa, permanecendo no clube por 37 jogos, ou 7 meses, e agora Claudinei Oliveira, que permaneceu apenas pouco mais de 2 meses à frente do time.
Marcos Ortiz
